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11/10/2019
PASSEATA
09/11/2019
Por Jota Dangelo
ESPANTOSO
Fico pensando, às vezes: será que é tão difícil para um político, eleito pelo povo, cumprir as suas obrigações a favor do país e da população com ética, com lisura, com honestidade? Será que é tão difícil para os políticos deixarem de se engalfinhar em trocas de ofensas grosseiras, seja ocupando a tribuna do parlamento, seja rabiscando mensagens nas redes sociais? Será que é tão difícil para os políticos deixarem de agir prioritariamente no sentido de seus interesses pessoais, esquecendo por completo que foram eleitos como representantes de uma coletividade que neles depositou confiança e esperança de uma conduta digna, responsável, atenta aos problemas econômicos e sociais que abalam a Nação? Será tão difícil medir as palavras com as quais se expressam? Será tão difícil respeitar divergências de opiniões políticas, ideológicas, econômicas e sociais, sem revidar com linguagem rastaquera, adjetivação de esgoto, argumentação grotesca? É este o retrato do nosso parlamento hoje em dia: uma Casa que mais parece um bordel onde tudo é permitido publicamente, numa atmosfera onde faleceu o espírito cívico para dar lugar às altercações rasteiras e aos xingamentos de baixo calão. Triste, muito triste.
SR. PREFEITO; SENHORES VEREADORES:
Trata-se de uma frase famosa: “um povo que desconhece seu passado terá dificuldades para construir o seu futuro”. A história de uma cidade e de seu povo faz parte do conjunto de conhecimentos que inspiram os governantes e os cidadãos do presente a tomarem as medidas mais acertadas em direção aos tempos que virão. Museus cumprem parte desta função: dão vida aos fatos e às coisas que foram fundamentais na existência e nas realizações de nossos antecedentes de outros tempos. Temos o Museu Regional, temos o Museu de Arte Sacra, temos um Museu da Cidade, temos agora um Museu dos Sinos, único no Brasil, todos eles cumprindo sua nobre função. Mas falta um museu fundamental, particularmente em São João del-Rei: um Museu da Imagem e do Som.
Trata-se de uma coletânea de imagens históricas da cidade, e de entrevistas com personalidades de várias classes sociais que se distinguem por suas ações e por sua conduta em sua existência. Não falta material. Dezenas de cidadãos, são-joanenses ou não, possuem acervos fotográficos de altíssima qualidade e de todos os tempos guardados em seus baús particulares: tipo de material que deveria estar num Museu de Imagem e do Som. Mais do que fotos, a JP Produções, por exemplo, num esforço pessoal e meritório, produziu DVDs importantíssimos sobre o histórico de São João del-Rei, com vídeos e entrevistas sobre a cidade e seus eventos, suas curiosidades e suas personalidades. É um acervo básico para o Museu de Imagem e do Som, evidentemente com recompensas a que JP tem direito. E há outros cidadãos em del-Rei com DVDs produzidos que merecem estar neste Museu a ser criado. Um Museu que não exige muitos recursos para ser implantado, nem precisa de muito espaço para conservar o seu acervo.
Que tal pensar no assunto senhor Prefeito? Que tal participarem, senhores vereadores?
Gazeta de São João del-Rei
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