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André Dangelo (1º a dir.) ao lado do pai, Jota Dangelo; o presidente do BDMG Cultural, Rogério Tavares; e a diretora do programa do BDMG Instrumental, Elizabeth José dos Santos, na inauguração do Museu dos Sinos – Foto: Sec. de Cultura e Turismo / Divulgação
Museu dos sinos
Que os sinos falam em São João del-Rei ninguém tem dúvida. Mortes, anúncios de missas e celebrações são alguns exemplos das badaladas que se pode ouvir diariamente na cidade. A paisagem bucólica de casarios e ruas de pedras, ajudam a compor esse cenário que mostram a identidade de um povo que, desde o início da sua história, é referência de busca de liberdade e democracia. Diante de todo esse cenário, no sábado, 15 de dezembro, a cidade passou a contar com o museu Sentinelas Sonoras. Um espaço destinado a contar a história dos sinos.
André Dangelo (1º a dir.) ao lado do pai, Jota Dangelo; o presidente do BDMG Cultural, Rogério Tavares; e a diretora do programa do BDMG Instrumental, Elizabeth José dos Santos, na inauguração do Museu dos Sinos – Foto: Sec. de Cultura e Turismo / Divulgação
O espaço
A iniciativa e o projeto são do arquiteto André Guilherme Dangelo, que coordenou a realização junto com o Centro Cultural Feminino, que firmou um comodato com a Venerável Ordem Terceira do Carmo. O Museu está localizado na antiga tribuna do lado da Epístola da igreja do Carmo. Nesse final de ano, de 26 a 30 de dezembro, o espaço irá funcionar das 19h às 21h30.
O conteúdo de exposição trabalha com quatro eixos estruturadores. O primeiro relata a História dos Sinos no mundo ocidental. O segundo aborda a fabricação dos sinos e sua condição de instrumento musical. Os sineiros de São João del-Rei também compõem esses eixos, bem como a linguagem dos sinos de São João dei Rei. Toda essa história foi narrada por meio de uma série de painéis gráficos, vídeos e uma exposição de sinos de bronze única no Brasil.
Sentinelas Sonoras
“Sentinelas Sonoras é um nome sugerido pelo meu pai Jota Dangelo. Achei poético, criativo e muito pertinente. Pois os sinos são na liturgia da igreja os objetos que tem a obrigação de dar o sinal, comunicar e por isso sempre estão em alerta”, afirma André Dangelo.
Ainda conforme o idealizador do museu, a ideia de se construir esse espaço começou quando ele trabalhou como consultor na produção do vídeo Entoados em 2007, sobre o toque de sinos de Minas. Posteriormente, atuou no Dossiê de Tombamento do Toque dos Sinos de Minas pelo IPHAN. “O projeto foi mais tarde sendo estruturado quando lancei o meu livro sobre sinos e sineiros de São João del-Rei, em 2011, chamado Sentinelas Sonoras e tomou a forma definitiva no ano de 2017 quando estava cursando meu pós-doutorado na Itália e tive a oportunidade de visitar vários Museus desse tipo na Europa”, explica.
Terceira idade
O final de ano é tempo de confraternização, de troca de presentes, de encontros e o grupo da Terceira Idade do Programa de Extensão da UFSJ também teve o seu momento. Coordenado por Maria Anália Catizane Ramos, o grupo mostrou que jovialidade não tem idade e se encontraram em um bar da cidade para encerrar a programação de 2018. Regada à boa prosa e muita animação, os participantes do programa dançaram ao som de boa música e relembraram viagens e eventos que fizeram neste ano que se encerra. E que “venha 2019 com a mesma intensidade e alegria” como diz a aluna Margareth Csicsay em sua rede social.
Turma da Terceira Idade da UFSJ é animação garantida – Foto: Facebook Margareth Csicsay / Divulgação
Planos para 2019
A coordenadora do programa, Maria Anália, não esconde a alegria de dever cumprido em 2018 e já faz planos para o ano que se aproxima. “Queremos aumentar a infraestrutura para atender os alunos. Temos fila de espera”, diz com a certeza do crescimento de um trabalho que começou há 23 anos.
Anália destaca ainda que este ano, em novembro, foi a formatura da turma dez e os trabalhos com uma nova turma já começaram. “Cada turma demora dois anos e meio. Assim que terminamos uma começamos outra. Eles entram com um número e no dia da formatura recebem um nome que os formandos escolhem. A turma dez agora se chama Túlio César de Castro”, explica.
Hoje o programa atende cerca de 210 alunos que são orientados por bolsistas, colaboradores e parceiros da comunidade externa e interna. “O programa foi abraçado tanto pela universidade como pelos são-joanenses que dedicam um tempo para apoiar o projeto. Essas pessoas realizam palestras e oficinas de maneira gratuita para nossos alunos”, comemora a coordenadora.
Gazeta de São João del-Rei
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