SONHOS

Desde que saiu do Brasil, há sete meses, Júlia Dinalli já visitou seis países. Com uma mochila nas costas e cerca de R$5mil, a são-joanense realiza o sonho de conhecer o mundo sozinha sem data para voltar com uma única paixão: desbravar lugares poucos conhecidos.

A mãe Rosangela não esconde o orgulho da força que a filha tem. “A Júlia é uma garota guerreira e corajosa. Em cada lugar que fica, troca trabalho por hospedagem e alimentação. Ela ficou 15 dias na floresta amazônica equatoriana, onde aproveitou o seu tempo para dar aulas de inglês às crianças nativas”.

Júlia Dinalli: mochila nas costas e coração aberto para desbravar novos horizontes – Foto: Acervo Pessoal

Julia é formada em Administração, mas antes de começar a atuar na profissão resolveu realizar esse sonho. Todo o percurso foi feito de ônibus e o relato da mochileira é emocionante.

“Vi a neve pela primeira vez, peguei uma temperatura de -20 graus, fui a um oásis no meio do deserto, visitei uma das cachoeiras mais altas do Equador, cruzei um deserto de sal, andei sobre uma ilha flutuante. Desbravei, estudei e encontrei lugares incríveis para conhecer. Já foram muitos perrengues, mas que vale a pena cada um”. Para acompanhar a aventura de Julia, siga ela no instagram, @juliadinalli.

SUCESSO

O jovem são-joanense, Eduardo Bittar Baena Oiveira, filho de Bruno Bittar Oliveira e Juliana Baena Pinheiro, e neto de Fred Oliveira e da excepcional pianista e professora Vera Bittar, reuniu em duas rodas o melhor de sua ancestralidade.

Aos 07 anos de idade ganhou de seu pai a primeira Mountain Bike, que foi o passaporte para um grupo de ciclistas da época. Desde então, com o apoio incondicional de Bruno, Eduardo dedica-se a desvendar o mundo ciclístico e a se aventurar em competições emocionantes.

Entusiasta do esporte, Dudu, como é carinhosamente chamado, se apresenta como um apaixonado pela bike, instrumento de transformação pessoal, por meio do qual rompe com suas barreiras físicas e emocionais. Ciclista amador, inicialmente na modalidade de Mountain Bike, atualmente pratica a modalidade de Road Bike, com a qual tem mais afinidade, por acompanhar sempre o tour da França e as demais voltas e clássicas internacionais.

Dudu (a esq.) se destacou em competição – Foto: Bruno Santana Pedro/Divulgação

Por estar na terra do Mountain Bike e em razão das longas distâncias e dos altos preços da inscrição, Dudu Bittar não teve acesso ao Road Bike. Sem o acompanhamento de um treinador especializado neste esporte, o ciclista sofreu uma lesão no tendão do joelho direito e posteriormente na perna esquerda.

Da cal do desânimo, da tristeza e da falta de motivação, como uma fênix, Dudu renasceu com a garra dos vitoriosos e com a sabedoria de quem aprendeu que o corpo fala e que a natureza impõe limites sábios.

Assim surgiu a oportunidade de participar de umas das provas mais renomadas dentro da comunidade ciclística de Road Bike do país, o L’Étape Brasil by Le Tour de France, que contempla em outros países, os atletas amadores, apaixonados pela modalidade. “Muito eufórico com a oportunidade e agora com algo maior que só um objetivo, comecei a treinar firme e quase sem descanso. Consegui alcançar um resultado incrível para o primeiro ano de participação, em uma prova de alto nível, ficando na colocação 272°, de 2.400 ciclistas inscritos em um percurso incrivelmente organizado, e sinalizado com uma altimetria absurda e a uma distância de três dígitos”, conta Dudu Bittar à redação da coluna Acontece, com a alegria própria de quem sentiu o sabor de uma prazerosa vitória participativa, tomado por uma adrenalina especial para continuar empenhado em seus ideais de vida.

Também em êxtase está o pai e maior incentivador de Dudu. Para Bruno Bittar o seu coração de pai está repleto de orgulho e com uma felicidade especial, pois acompanhou de perto a preparação e os aflitivos desafios pessoais do filho, que segue uma linha muito interessante e salutar.

VITÓRIA

Uma competição de sete etapas em cidades diferentes em Minas Gerais. Nova Serrana, Piracema e Santo Antônio do Amparo são só algumas delas que a jovem Giovanna Lasmar participa. Esse é Circuito Mauro Silva (MS) Três Tambores 2019 e a final em Carmópolis não poderia ser melhor, a são-joanense foi a campeã e acabou levando uma moto zero quilômetro. “A Giovanna disputou na categoria adulto. Ela conseguiu as primeiras colocações desde a primeira etapa e agora no final se consagrou campeã. Com 14 anos ganhou na categoria adulta”, afirma Flávia, mãe de Giovanna. Orgulho que o pai Celso Lasmar também não esconde que faz questão de apoiar a filha nas competições. Agora a jovem batalha por uma boa colocação na Associação Nacional de Três Tambores (ANTT) para o ranking nacional. Uma competição que teve início em setembro e ano e segue até agosto de 2020.

Giovanna Lasmar 1º lugar em competição – Foto: Acervo Pessoal

Luxo e Lixo

Luxo é… participar das iniciativas culturais da cidade

Lixo é… ainda a questão dos lixos espalhados em vários locais de São João del-Rei