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As fotografias foram tiradas do mesmo lugar e no mesmo horário ao longo de 90 dias – Foto: Centro Cultural UFSJ / Divulgação
Sob um olhar particular a respeito da permanência do patrimônio, a transitoriedade da natureza e da fé, a artista carioca Adriana Vianna, realiza no Centro Cultural da UFSJ a exposição “O Eterno e o Efêmero”. Disponível desde 23 de janeiro, a mostra reúne mais de 100 imagens e tonalidades distintas do céu e da silhueta da Igreja de São Francisco de Assis, registradas ao longo de 90 dias do inverno são-joanense, entre 17h30 e 18h30, durante o pôr do sol na Serra do Lenheiro.
Na exposição, Adriana transparece o sentimento de apreciação, meditação e conversa consigo mesma. Há cinco anos morando em Minas Gerais, primeiro em Bichinho, depois em Tiradentes e agora em São João, a artista revela que este trabalho foi uma pausa em sua própria rotina. “Essa cidade leva a gente a pensar no tempo antigo, como foi antigamente, o que aconteceu e quem passou por aqui. Mexe bastante com o tempo interno da gente”, conta.
O tempo, seja eterno ou efêmero, é um dos elementos principais da mostra, que convida os visitantes à apreciação da cultura e da natureza, sobretudo da relação entre ambos. A presença da silhueta da Igreja de São Francisco traz a ideia de algo permanente, ao passo que o céu representa a transitoriedade e a mudança. Dois aspectos muito fortes em São João del-Rei, que sempre teve a sua história intimamente ligada às tradições religiosas, mas também aos seus questionamentos e presença de Deus.
A TÉCNICA
Durante o processo de criação do projeto, Adriana explica que utilizou uma metodologia fenomenológica, em que “você vai fazendo e processando. Eu não comecei com um objetivo. Você começa a fazer e vai processando o que está fazendo, É no final que você vai voltar o olhar para trás e construir uma teoria em cima da prática do que foi feito”. A conclusão do trabalho e a experiência de expor é que, de fato, deram o tom e revelaram à artista o real sentimento por trás das imagens.
“E foi uma ideia que durante todo o processo eu não pensei nas palavras eterno e efêmero. Eu sentia isso. Sentia a mudança, a impermanência, a transitoriedade e o eterno. Eu sentia, mas não verbalizava”, revela Adriana. Com “O Eterno e o Efêmero”, esta é a segunda vez que a artista expõe na cidade e convida a todos a fazerem uma pausa, contemplar as cores, as luzes e os momentos que escapam na correria do cotidiano. “Ali há muita luz do sol, e essa luz é para todos, o sol nasce para todos”. A exposição segue disponível até o dia 15 de março. O Centro Cultural da UFSJ está localizado na Praça Dr. Augusto das Chagas Viegas, nº 17, Centro.
Gazeta de São João del-Rei
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