Prefeito visa ampliar Auxílio BH até novembro deste ano
Na última terça-feira (5), o prefeito de Minas Gerais, Fuad Noman (PSD), anunciou que visa ampliar a duração do Programa Auxílio Belo Horizonte por mais quatro meses, isto é, até novembro deste ano. Por meio do comunicado emitido nas redes sociais, o chefe do Executivo garantiu ter encaminhado um projeto de lei para a Câmara Municipal com a nova proposta.
A medida pode valer para mais de 200 mil famílias que realizaram o cadastro até o último dia 31 de março de 2022 e já são contempladas pelo benefício, caso a proposta seja aprovada. A prorrogação leva em consideração o fato de que o orçamento inicial previsto foi superior quando comparado a demanda das famílias que possuem direito ao benefício.
“Com a manutenção do programa, o auxílio total para as famílias em situação de extrema pobreza e em situação de pobreza, ao longo dos 10 meses do projeto, passa a ser de R$ 2 mil e R$ 1 mil, respectivamente”, indicou o dirigente da capital mineira em sua conta oficial no Twitter.
Os valores giram em torno de R$ 100 a R$ 200 mensais, variando de acordo com as características particulares dos grupos. De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte, o auxílio tem como destino as famílias residentes no município e inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) até 30 de junho de 2021. Além disso, esses grupos precisam ter renda per capita de até meio salário mínimo.
As famílias atendidas por políticas públicas municipais, cadastradas até 30 de junho do ano passado, também podem conquistar o valor, independentemente de inscrição no CadÚnico. No entanto, precisam ter como parte componente da família:
- Mulheres sob medida protetiva em razão de violência doméstica;
- Pessoas com deficiência;
- Ambulantes em veículos automotores;
- Ambulantes em veículos de tração humana;
- Participantes da Operação Urbana Simplificada;
- Lavadores de carro licenciados;
- Engraxates licenciados;
- Expositores de feiras licenciados;
- Empreendedores de grupos de economia solidária;
- Carroceiros;
- Autorizatários e trabalhadores do serviço de transporte escolar;
- Agricultores urbanos;
- Povos e comunidades tradicionais;
- Trabalhadores informais que atuam nos bastidores e palcos, artistas e coletivos da cultura popular;
- Catadores de materiais recicláveis cooperados;
- Catadores de materiais recicláveis avulsos;
- Pessoas atendidas pelos Programas de Bolsa Moradia e de Locação Social e pelas equipes da política de habitação;
- Pessoas em situação de rua.