O Corpo de Bombeiros socorreu, na última quarta-feira (13), uma mulher de 37 anos. A vítima foi picada por um escorpião dentro de um apartamento no Conjunto Habitacional Risoleta Neves, situado em São João del Rei (MG). No local, o animal peçonhento foi morto por moradores. De acordo com os agentes militares, a mulher foi levada para atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade com a mão direita inchada.
A vítima estava consciente e demonstrava sentir fortes dores na mão. Ela contou aos bombeiros que o escorpião estava escondido dentro da fronha de um travesseiro pendurada na janela do apartamento. No ato do socorro, os bombeiros notaram modificações na pressão arterial dela, o que pode ter sido ocasionada pelo efeito do veneno.
Especialistas indicam que, em caso de picada, a pessoa busque o serviço médico mais próximo para que a dor seja contida e, em formato extremo, o soro seja gerenciado. A médica Ceila Malaque, do Hospital Vital Brazil, aponta que, após a ação, a dor gerada no local causa sensação de formigamento no local da picada.
“Com menor frequência, a pessoa que sofreu a picada pode apresentar manifestações como: vômitos, suor pelo corpo todo, aumento dos batimentos cardíacos, salivação aumentada, falta de ar, pressão arterial baixa. Essas manifestações sistêmicas aparecem de minutos a poucas horas após a picada. Essas alterações sistêmicas são observadas com maior frequência em crianças que em adultos”, explicou, em entrevista ao site g1.
O tratamento pode ser feito mediante o quadro de manifestações do paciente. Geralmente, os medicamentos têm ligação com a intensidade da dor e diz respeito ao antiveneno (o soro específico), apenas em casos de dor extrema. Por outro lado, para picada de escorpião não existe tratamento caseiro. Além disso, a aplicação do gelo atua apenas como mito, pois o uso dessa substância no local da picada piora a dor.
