Gigantes do Mercado de Games reacendem interesse em NFTs

De acordo com o site oficial da Ubisoft, ela pode primeiro lançar no ar os tokens gratuitos necessários para a participação. Um teaser trailer do jogo sugere uma estética semelhante aos jogos de mesa.

A empresa também lançou personagens Rabbid no Sandbox e ofereceu itens colecionáveis semelhantes ao nome do futebol de fantasia baseado em cartas de Sorare. Lançado em fevereiro de 2022, o Oasys é um blockchain compatível com EVM, prova de aposta e taxa zero de gás.

Sua equipe fundadora inclui executivos das principais empresas de jogos, incluindo Bandi Namco Research e PlayStation.

Usando a rede Oasys, a fabricante japonesa de jogos SEGA trará o sucesso do Web2, Sangokushi Taisen, para o Web3. Os especialistas em jogos Blockchain, Double Jump Tokyo, desenvolveram o jogo de cartas colecionáveis para PC, Battle of Three Kingdoms. Anteriormente, a SEGA lançou uma coleção NFT na Oasys.

Oasys e SEGA podem revolucionar o mercado de Games P2E?

Os jogos Web3 oferecem aos jogadores a oportunidade de possuir e trocar ativos no jogo. Existem mais de três bilhões de jogadores em todo o mundo. De acordo com algumas estimativas, os jogos são maiores do que as indústrias musical e cinematográfica juntas.

As primeiras tentativas de jogos blockchain tiveram dificuldade para criar uma jogabilidade atraente. Em vez disso, os desenvolvedores se concentraram na economia blockchain do jogo, às vezes às custas de visuais ruins ou histórias insignificantes.

Indiscutivelmente, isso ocorreu porque os jogos foram desenvolvidos por empresas com habilidades em criptografia, e não no espaço de jogos.

Por outro lado, a Ubisoft, criadora das megafranquias Assassin’s Creed e Far Cry, é o primeiro estúdio AAA a investir significativamente em jogos baseados na Web3. Além de trazer a economia da Web3 para um título que os jogadores desejam jogar, Grimoria poderia reacender o crescente interesse no espaço NFT.

Antes de sua mudança para a inteligência artificial, a Meta, controladora do Facebook, queria atrair mais usuários para sua experiência no metaverso Horizon Worlds por meio de ambientes virtuais.

As ambições do metaverso da empresa sofriam com requisitos de hardware complicados e com a falta de adesão do mainstream.

Criador do Atari aponta motivos de Gamers odiarem o mundo Cripto

Nos dias de hoje já não é novidade dentro da comunidade Cripto que o nicho dos “Gamers” considerados tradicionais nutrem um grande sentimento de desdém pelas criptomoedas e tokens não fungíveis (NFTs) em seus jogos favoritos. A razão para isso nunca foi clara, geralmente dadas comunidades dentro deste mesmo nicho tendo seus motivos, no entanto, o fundador da Atari, Nolan Bushnell, teria apontado um ponto de partida, onde todo esse “ódio”.

Segundo um dos grandes nomes da história do mercado de Games, esse hate dos gamers em cima do universo Cripto teria começado com o boom dos jogos P2E (play-to-earn). Essa classe de games ganhou destaque durante a pandemia, junto com todo o crescimento e uma certa globalização das NFTs.

Dentro dos games P2E, os jogadores tem uma mecânica quase que de investimentos, já que o objetivo é na maioria de suas vezes é o lucro, e quanto mais dinheiro investido, mais retorno. Práticas que envolvem grandes investimentos para obter retorno, seja de vantagens no jogo ou até mesmo dinheiro como é o caso, não são nem vistas nas comunidade dos gamers, podendo ser esse um dos pontos que justifica a fala de Nolan Bushnell.

“Posso dizer claramente de onde vem esse desdém pela criptografia. O ódio vem desses jogos jogue para ganhar (P2E) que foram os pioneiros nos jogos blockchain”, afirmou o CEO.

“Bons jogadores não gostam de trabalhar duro. Investir é uma merda. O que os jogadores querem é diversão e, infelizmente, esses jogos do tipo jogue para ganhar dependem 100% da teoria mais tola para funcionar”, completou.

Fundador da Atari aponta futuro dos Games P2E

Considerado o criador do “Poderoso Chefão” dos games, Bushnell acredita que o futuro dos jogos Web3 depende de uma grande mudança na dinâmica de jogar para ganhar e de um foco renovado na construção de mundos virtuais convincentes por meio do uso da tecnologia de realidade virtual (VR) e realidade aumentada (AR).

Bushnell ainda explica que a adopção em massa destes novos mundos, dependerá inteiramente da necessidade humana de socialização, bem como de um sentido permanente de “lugar e tempo” na nova economia dos mundos virtuais.

“Como você conhece as pessoas? Onde você os conhece? Esse é o tecido conjuntivo da Web3 e do metaverso. Se você puder fornecer essa sensação de lugar e tempo real em mundos virtuais, é aí que acho que realmente temos algo”, disse Nolan Bushnell.

Projeto de Jogo NFT faz história no mercado dos Esportes

Fugindo do mercado de nicho que geralmente é criado quando se fala em NFTs/Jogos NFT e esporte, surge o projeto ambicioso da Tradestars, um Game Blockchain baseado em uma rede de Ethereum que traz elementos de negociação nos mais variados esportes, ampliando um leque de público que não deve ficar só no amante de basquete e futebol.

O projeto do Tradestars apesar de agora tomar rumos promissores, já existe desde janeiro de 2020, quando em seu lançamento atingiu 30.000 usuários rapidamente. No entanto, o boom não chegou, focado apenas em um esporte, o Cricket, a desenvolvedora a partir de um estudo de mercado trouxe a tona a ideia de juntar todos os esportes em um só lugar e com uma só moeda, evitando que para se divertir com o seu esporte favorito tenha de entrar em outras redes Blockchain e Jogos diferentes.

Futebol, beisebol, basquete, futebol americano e corridas de carros são alguns dos esportes presentes na plataforma, que tem planos para que em breve adicione ainda mais modalidades no portfólio.

Atualmente em fase de pré- registro para sua segunda versão, que será lançada oficialmente em novembro, as ações já podem ser compradas e analisadas pelos interessados e curiosos.

Como é o Game NFT

Como dito anteriormente, basicamente, o Game NFT se apoia em uma mecânica onde os jogadores negociam ações e dão valor a atletas dos esportes presentes influenciado pelo desempenho real dos mesmos. Sendo assim cria uma rede de lucro onde se pode “comprar” um atleta quando ele está em baixa em certa competição, e vender na alta a partir do momento que ele passa a ter boas exibições.

Sendo assim, o Trademaster aposta no conhecimento não do mercado de ações e valorização de NFTs, mas também no conhecimento geral sobre esportes, que é muito importante nesse gênero de Jogo.

Classificado em um mercado mainstream como um Fantasy Game, o Trademaster tenta fugir desse estereótipo que hoje domina a rede com tanto sucesso.

Dando lucro a partir do trade dos atletas e de campeonatos através de modalidades, os valores quanto a custo de personagens iniciais, contas e taxas não foram revelados, com data prévia de anúncio para perto de seu lançamento apenas.

A classe de ativos digitais atrelados aos esportes, principalmente com os Fantasy Games, vem sendo o sucesso da vez no mundo dos Tokens Não Fungiveis (NFT).

Superando até mesmo um momento de baixa do mercado web3, o segmento aposta na diversão e na intuição sobre o mundo dos esportes em cima de uma proposta de lucro e renda extra.

Presentes sob grandes redes de Blockchain, que vão de ETH, Solana e até mesmo as próprias, como é o caso da Sorare, que conta com sua rede de marketplace única, esse mercado na rendeu expectativas de vendas e rentabilidade que passam da casa dos bilhões para os próximos anos.

A expectativa é de que além do lucro, até 2025 suba de forma exponencial a quantidade de usuários e interessados em ingressar nesse universo, não apenas visando o dinheiro, mas também, a diversão.