A capital mineira Belo Horizonte liberou o uso de máscara sem obrigatoriedade em locais fechados a partir desta quinta-feira (11). No entanto, a proteção segue em recomendação constante pela prefeitura nas escolas, assim como nos serviços de saúde públicos e privados, e em transporte público de passageiros. Outra ressalva também compreende as pessoas imunossuprimidas.
Os indicadores da Covid-19 apresentados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) indicam para diminuição da transmissão na cidade. A afirmação foi feita, na última quarta (10), pelo prefeito Fuad Noman (PSD).
“Agradeço a colaboração da população de Belo Horizonte no cumprimento dos protocolos adotados nesses mais de dois anos. Reforço a necessidade de manter as medidas de prevenção e a importância de tomar todas as doses da vacina contra a COVID-19”, comentou o gestor.
No estado, o uso de máscara em ambientes abertos já estava sendo optativo desde março deste ano. A decisão ocorreu após um decreto assinado pelo governo. Anteriormente, o uso de máscaras em locais fechados já tinha sido liberado pela administração municipal.
Contudo, a obrigatoriedade acabou sendo retomada há pouco menos de dois meses, no meio de junho, por causa do avanço dos indicadores de transmissão da doença na capital. Além disso, a definição era válida até 31 de julho, mas foi prorrogada para 15 de agosto, por causa do aumento de casos de doenças respiratórias, da baixa cobertura vacinal das crianças e do retorno das aulas presenciais no segundo semestre.
No encerramento do mês passado, um levantamento da SMS expôs que mais de 80% das pessoas internadas pela Covid-19 em BH sequer se vacinaram ou não tiveram todo o esquema vacinal completado.
“É muito importante que a população contribua e mantenha a vacinação em dia para evitar as formas mais graves da doença e, consequentemente, internações. Os pontos de imunização estão abertos diariamente e espalhados pelas nove regionais da cidade para ampliar o acesso dos usuários”, disse a secretária de Saúde, Cláudia Navarro, na ocasião.