Mais um nome forte das Criptomoedas é preso em meio a crise

Alex Mashinsky, fundador e ex-CEO da empresa de empréstimo de criptomoedas falida Celsius Network, foi preso na manhã de quinta-feira em meio à investigação das autoridades dos EUA sobre o colapso da empresa, que resultou em perdas para milhares de investidores.

A Bloomberg noticiou a prisão por uma pessoa familiarizada com o assunto, que pediu para não ser identificada porque o caso criminal é privado.

A Securities and Exchange Commission (SEC) dos EUA também entrou com uma ação contra Mashinsky e Celsius na quinta-feira. Em documentos divulgados hoje, os reguladores dos EUA alegam que, de março de 2018 a junho de 2022, Celsius e seu fundador, Alex Mashinsky, “coletaram bilhões de dólares de investidores por meio da oferta e venda fraudulenta e não registrada de títulos de criptomoeda”.

No processo, os reguladores dos EUA buscam impedir Mashinsky de comprar, oferecer ou vender criptomoedas e liberá-los de “qualquer forma de enriquecimento ilícito decorrente de suposta conduta ilegal”. A SEC também exige que os contratados paguem multas civis, que são determinadas pelos tribunais.

Como a Celsius chegou ao fundo do poço

Os reguladores observaram que a Celsius caiu em junho de 2022, quando a empresa interrompeu todos os saques, impedindo os investidores de acessar bilhões de dólares em criptoativos confiáveis na plataforma.

No mês seguinte, em julho de 2022, a Celsius pediu concordata, dizendo que o passivo da empresa excedia seus ativos em quase US$ 1,2 bilhão.

Como a Dirty Bubble Media relatou no Twitter, o processo e a prisão de Alex Mashinsky pela SEC ocorre um ano depois que a empresa, que foi uma das primeiras a descobrir o esquema de fraude da Celsius, pediu concordata.

Além da SEC, Celsius e Alex Mashinsky também estão sujeitos a investigações do Departamento de Justiça dos EUA (DOJ), da Commodity Futures Trading Commission (CFTC) e da Federal Trade Commission (FTC).

A CEL relata que o Departamento de Justiça acusou o diretor de receita de Mashinsky e Celsius, Ronnie Cohen-Pavon, de “desenvolver um plano de um ano para enganar os clientes” sobre o valor de mercado e os lucros do token nativo da empresa. A acusação alega que Mashinsky fez declarações públicas “falsas e enganosas” sobre suas vendas da CEL.

O processo da CFTC acusa a Celsius e seus funcionários de “fraudar centenas de milhares de clientes, deturpando a segurança e a lucratividade de sua plataforma financeira baseada em ativos digitais”.

 

Conheça o projeto ambicioso de NFTs que conta com parceria da Bundesliga

As NFTs já estão presentes em quase todas as principais ligas do futebol mundial. Com exceção da Premier League, que já passa no entanto por um processo de ativação, todo o resto daquelas que são chamadas “5 grandes ligas” contam com seu acervo de ativos digitais. Entre as principais dessas ligas está a Bundesliga, o campeonato alemão de futebol.

Um dos mais tradicionais torneios do mundo futebolistico, em seu portfólio de patrocínios na web3 conta com a The Football Company, uma startup do próprio país fundada em 2020, que vende como seu principal produto o TFC, ou, The Football Club.

O projeto segue a linha de Fantasy Games de futebol com tecnologia em Blockchain, no entanto, se intitula como o primeiro da categoria a ser baseado em app. Ou seja, disponíveis nas principais plataformas de aparelhos portáteis, como Play Store e App Store.

Diferente de games NFT como o Sorare, líder do mercado de tokens não fungíveis e futebol, o TFC tem como seu grande diferencial o foco em merchandising virtual, que atua de forma que permite que ligas como a Bundesliga, atinja um público pouco explorado de adeptos ao futebol

Sobre o App da TFC

Dentro do aplicativo da TFC o usuário tem acesso a uma plataforma que apresenta uma espécie de carteira, que mistura elementos de personalização de avatares, marketplace e um ar de “lifestyle” de pessoas ligadas ao futebol.

Ou seja, dentro do TFC o “jogador” compra em um marketplace próprio ativos digitais que vão desde réplicas de camisas históricas de times alemães até produtos recentes e originais de marcas de produtos esportivos.

Essas ações permitem que a sensação de exclusividade que normalmente o gamer gosta de ter ao comprar “skins” em um jogo, chegue de forma mais imersiva que nunca para os fãs do futebol, que podem comprar itens para sua coleção e exibir seu personagem em uma especia de rede social e assim que enjoar da peça, pode vender por um preço ainda maior.

O triunfo de ter assinado com a Bundesliga faz com que mais do que nunca seja valorizado a presença das camisas de time retrô, que hoje são moda na vida real, também aparecem como itens de grande valor no TFC.

O futuro da TFC

O projeto visa para o futuro a obtenção de licenças de mais ligas, até dominar o mercado de merchandising digital no ambiente esportivo, trazendo de forma licenciada e completa a experiência de personalização ao fã do esporte mais popular do planeta e das NFTs que cria previsões de lucros bilionários para os próximos anos.

Algumas dessas previsões são de que o mercado de tokens não fungíveis deve movimentar mais de 70 bilhões de dólares até 2025.

Esse valor otimista não é afetado nem pelo momento de extrema baixa que passam os ativos digitais como um todo, que apesar de voláteis não apresentam grande subida a médio curto prazo.

No entanto, é certo que parte desse crescimento deve ser impulsionado pela presença dos esportes no mercado de NFTs, já que a mistura dos dois mundo já nos dias de hoje se mostra uma das mais lucrativas dentre todos os investimentos.