Clube europeu planeja negociar parcela de seus jogadores em Fan Tokens
Entrando na onda dos Fan Tokens, o clube da segunda divisão portuguesa Estrela Amadora, iniciou um projeto ambicioso no meio dos criptoativos utilitários.
De acordo com o jornal português ‘Negocios’, o clube enviou um ofício à entidade máxima do futebol, a FIFA, pedindo para que seja permitido a venda de seus jogadores com uma porcentagem de 10% sendo pagos em Fan Tokens.
O motivo desse tal empreendimento repentino do clube português se dá justamente pelo mesmo ser um dos precursores na adoção de tokens esportivos em toda Europa. Em Portugal inclusive, o Estrela foi o primeiro entre todas as divisões a ganhar o próprio Fan Token, o $CFEA.
Em entrevista, o presidente do Estrela, André Geraldes declarou quais são seus planos para o futuro de seu clube e onde pretende ir dentro do universo dos cripto ativos.
“Queremos ser pioneiros em Portugal, exportando esse modelo que já existe entre os maiores clubes da Europa. Acreditamos que o futuro passa por aqui, associando as criptomoedas ao mundo gigante do futebol. É um casamento que dará muitos frutos”, revelou.
A ideia do time é oferecer 10% das vendas de seus jogadores aos “acionistas” que compram as criptomoedas utilitárias do Estrela.
Sendo assim, os proprietários ganharam dividendos ainda sobre mais valorizações futuras dos atletas, já que o projeto se apoia basicamente no mecanismo de solidariedade da FIFA. Cujo garante 5% de direitos de uma venda futura dividida entre os clubes em que o jogador foi formado até antes dos 23 anos.
Os Fan Tokens na Europa
Hoje, uma das principais categorias te cripto ativos de todo o mercado, os Fan Tokens, surgiram e bombaram com o objetivo de proporcionar ao fã do futebol uma experiência parecida com o já existente sócio torcedor, no entanto, com benefícios na web3 e uma proximidade com o time do coração jamais antes vista.
Dentro dos maiores clubes do planeta como, Manchester City, Juventus, Barcelona e Bayern de Munique, que inclusive serviram de inspiração para o Estrela Amadora, com um projeto milionário e ambicioso, as criptomoedas utilitárias facilmente dominará o mercado do esporte em pouco tempo.
Um dos exemplos mais bem sucedidos da negociação de Fan Tokens é o do Paris Saint Germain, que em junho de 2021 lançou um projeto de arrecadação de sua moeda, que pagaria uma porcentagem do salário da principal contratação dos franceses na época, Lionel Messi.
O sucesso foi estrondoso, arrecadando mais do que o previsto e lucrando mais de 1 bilhão de euros ao PSG.
Apesar do momento considerado ruim das Criptomoedas, devido a sua desvalorização e daquilo que chamam de ‘inverno cripto’, os Fan Tokens se mantém em ascenção e continuam a se proliferar em toda a Europa.
A líder de mercado no quesito, a Socios.com, é também uma das com o portifólio mais estrelado na área. E, apesar de não estar do lado do Estrela Amadora no projeto, sendo esse financiado pela Betsplayer, jornalistas e especialistas portugueses dizem ter esperança e enxergam o futuro nos Fan Tokens e no pequeno time luso.
“Mais do que uma jogada de marketing, acredito que este é o futuro da digitalização do esporte. Por um lado, garante liquidez aos clubes, que é uma das maiores dificuldades das equipes profissionais; e por outro, recompensa os fãs que compram os Fan Tokens por duas vias: podem ganhar com o sucesso financeiro do clube e podem ganhar com a valorização da moeda”, analisou Paulo Lopo, do bloq português ‘Negócios’.