Aproximadamente 35 notificações são realizadas na Casa da Mulher Mineira

A Casa da Mulher Mineira, da Polícia Civil, em Belo Horizonte, registra cerca de 35 denúncias diárias de mulheres. Inaugurado em março deste ano, o ambiente tem a proposta de receber vítimas de violência doméstica tal qual familiar. Em Minas Gerais, no ano passado, Minas Gerais foi o estado brasileiro que teve o maior número de mulheres mortas vítimas de feminicídio: 154.

Há sete dias, no mínimo, cinco mulheres vieram a falecer por feminicídio, no estado mineiro. Na Grande BH, em Brumadinho, três pessoas da mesma família foram executadas a tiros. O ex-companheiro de uma delas, a Nisimara Pereira da Silva, e principal suspeito do caso segue sem ser encontrado.

Do mesmo modo, em Itabira, situada na Região Central de MG, Rayssa Aparecida Ferreira de Araújo, de 18 anos, foi assassinada na frente da filha de apenas 3 anos de vida. O ex-companheiro da jovem, Francisco Bezerra, foi detido. Neste sentido, é indicado para as mulheres a busca por uma delegacia, caso elas estejam sofrendo algum tipo de violência doméstica.

De acordo com a delegada da Casa da Mulher Mineira, Karine Fernandes, “o boletim é o pontapé inicial é dar andamento a outras ações, como solicitação de medida protetiva”, cuja qual é deferida pelo juiz. Na ação do atendimento, a mulher responde um formulário em que os profissionais analisam os riscos de um eventual caso de feminicídio.