Durante a Pandemia de Covid-19, o que antes era uma exceção, se tornou a realidade de grande parte dos empregos, o Home Office. No entanto, mesmo após “o fim” da Pandemia, muitas empresas passaram a aderir o método de trabalho de forma oficial, e junto do crescimento e rendimento das Criptomoedas, adotou os ativos digitais como forma de pagamento.
De acordo com a empresa de atribuições e análise de serviços de pagamentos, a Deel, a quantidade de pessoas envolvidas em trabalhos remotos, ou, home office, que recebem seus salários em cripto aumentou de 2% para 5% nos últimos 8 meses.
Dentre os países que mais apontaram crescimento desse segmento de trabalho, o levantamento aponta que foram os italianos que tiveram o maior aumento salarial médio em Criptomoedas nesse período do final de 2021, até agosto de 2022, com 175%.
Com 150% vem o Brasil, junto da Índia e da Nigéria.
O Brasil também é um dos países que mais conta com trabalhadores home office pós pandemia, no entanto não aparece no top 3, que conta com a Inglaterra, Canadá e os hermanos, na Argentina.
Criptomoedas usadas no Pagamento
Dentre as Criptomoedas mais utilizadas na hora do pagamento dos trabalhadores home office, aquelas que se destacam são justamente as maiores do mercado web3, o Bitcoin e o Ethereum. Atualmente cotados em 101 e 7,7 mil reais, respectivamente, ambas as Criptos enfrentam um momento de crise na área
No primeiro semestre de 2022, que perdurou e ainda perdura todo o chamado Inverno Cripto, o Bitcoin e o Ethereum foram as moedas que mais tiveram perdas, sendo elas de 62,87% e 74,31%, respectivamente até aqui.
No entanto, esse recorte super negativo parece não afastar boa parte dos investidores, que seguem acreditando numa alta repentina e apenas uma fase ruim dos ativos.
Esse otimismo é um dos fatores que faz com que o nicho que é pago em Criptomoedas como salário, opte por tal método, que é vindo principalmente de empresas de tecnologia ou que algo tem a ver com esse universo dos Ativos Digitais.
Pagamento em Criptomoedas é comum em área de atuação
Apesar de nova a a prática de receber o salário em Criptomoedas, existe uma área da qual já está virando normal receber os vencimentos mensais, ou semanais, em Cripto.
Área essa são os esportes, que hoje, atuam como um dos principais segmentos de Investimentos para exchanges, startups ou qualquer outra empresa que atue no mundo web3.
Atletas como Tom Brady, Neymar, Lewis Hamilton e Serena Willians são alguns dos nomes que se vêem envolvidos com Criptomoedas ou NFTs.
No entanto, existe uma classe de atletas que ativamente recebem em cripto.
Um dos maiores exemplos disso foi o de Messi, contratado pelo PSG no meio de 2021, o astro do futebol argentino foi pago basicamente em Fan Tokens, já que após uma campanha do clube francês de arrecadação de ativos digitais utilitários, os cofres parisienses foram recheados com mais de um bilhão de reais.
Mais recentemente, a tenista Naomi Osaka passou a receber parte do seus ganhos em torneios por meio de Bitcoin, em uma ação que também visava divulgar sua ONG.