Mais um nome forte das Criptomoedas é preso em meio a crise

Alex Mashinsky, fundador e ex-CEO da empresa de empréstimo de criptomoedas falida Celsius Network, foi preso na manhã de quinta-feira em meio à investigação das autoridades dos EUA sobre o colapso da empresa, que resultou em perdas para milhares de investidores.

A Bloomberg noticiou a prisão por uma pessoa familiarizada com o assunto, que pediu para não ser identificada porque o caso criminal é privado.

A Securities and Exchange Commission (SEC) dos EUA também entrou com uma ação contra Mashinsky e Celsius na quinta-feira. Em documentos divulgados hoje, os reguladores dos EUA alegam que, de março de 2018 a junho de 2022, Celsius e seu fundador, Alex Mashinsky, “coletaram bilhões de dólares de investidores por meio da oferta e venda fraudulenta e não registrada de títulos de criptomoeda”.

No processo, os reguladores dos EUA buscam impedir Mashinsky de comprar, oferecer ou vender criptomoedas e liberá-los de “qualquer forma de enriquecimento ilícito decorrente de suposta conduta ilegal”. A SEC também exige que os contratados paguem multas civis, que são determinadas pelos tribunais.

Como a Celsius chegou ao fundo do poço

Os reguladores observaram que a Celsius caiu em junho de 2022, quando a empresa interrompeu todos os saques, impedindo os investidores de acessar bilhões de dólares em criptoativos confiáveis na plataforma.

No mês seguinte, em julho de 2022, a Celsius pediu concordata, dizendo que o passivo da empresa excedia seus ativos em quase US$ 1,2 bilhão.

Como a Dirty Bubble Media relatou no Twitter, o processo e a prisão de Alex Mashinsky pela SEC ocorre um ano depois que a empresa, que foi uma das primeiras a descobrir o esquema de fraude da Celsius, pediu concordata.

Além da SEC, Celsius e Alex Mashinsky também estão sujeitos a investigações do Departamento de Justiça dos EUA (DOJ), da Commodity Futures Trading Commission (CFTC) e da Federal Trade Commission (FTC).

A CEL relata que o Departamento de Justiça acusou o diretor de receita de Mashinsky e Celsius, Ronnie Cohen-Pavon, de “desenvolver um plano de um ano para enganar os clientes” sobre o valor de mercado e os lucros do token nativo da empresa. A acusação alega que Mashinsky fez declarações públicas “falsas e enganosas” sobre suas vendas da CEL.

O processo da CFTC acusa a Celsius e seus funcionários de “fraudar centenas de milhares de clientes, deturpando a segurança e a lucratividade de sua plataforma financeira baseada em ativos digitais”.

 

Criptomoeda de “Careca” vira febre e faz novos milionários

Febre no meio dos investidores em Criptomoedas, as “Memecoins”, Criptos que são criadas a partir de memes, vem sendo uma espécie de refugo em meio a uma recuperação do mercado de ativos digitais. A chance de lucrar alto em um curto período de tempo vem atraindo especialistas no assunto, que vem conseguindo arrecadar quantias impressionantes em cima de um hype momentâneo.

O caso mais recente aconteceu na última semana de julho, quando uma Memecoin criada a partir de uma piada em cima da careca do CEO da Coinbase, fez de alguns investidores milionários.

A ‘BALD’ como foi nomeada, foi criada numa segunda camada da rede Ethereum, a mais famosa e utilizada rede para a criação de ativos.

Valorização da Memecoin BALD

O “boom” da Memecoin ocorreu pouco após seu lançamento, registrando uma valorização gigantesca, fazendo de alguns investidores que estavam na hora certa, no lugar certo, novos milionários.

De acordo com dados da plataforma, foram 5 investidores anônimos que aplicaram entre 500 e 1000 dólares na coin, tendo um retorno de mais de um milhão para cada, cerca de 5 milhões de reais.

No entanto, no último dia 31 de julho, o hype em cima do ativo passou e o preço da memecoin caiu em mais de 86%, de acordo com a plataforma de análise de dados Cripto ‘DEX Screener’.

Esse movimento de alta e queda elevado é comum no meio das Memecoins, já que não são ativos de longo prazo e que, segundo especialistas, são “tiros curtos”, não valendo a pena um investimento a longo prazo tal qual é feito com coins como Bitcoin ou Ethereum.

Apesar da queda, cerca de 1,5 milhões de dólares em BALD ainda estão disponíveis para compra na plataforma da LeetSwap, onde a Memecoin vem sendo disponibilizada.

Hackers Norte-Coreanos roubam milhões em Criptomoedas do Japão; Veja os valores

No início desta semana, uma notícia envolvendo um Ataque Hacker abalou o mercado de Criptomoedas da Ásia. Isso porque, teria sido divulgada a informação de que grupos de hackers ligados à Coreia do Norte roubaram mais de 721 milhões de dólares em Criptos do Japão desde 2017.

A notícia foi informada pelo jornal de negócios ‘Nikkei’ na segunda-feira, citando pesquisa do provedor britânico de análise de blockchain Elliptic. O valor corresponde a 30% de suas perdas totais em todo o mundo, informou o jornal.

O relatório veio depois que os ministros das finanças do G7 e os governadores dos bancos centrais disseram em comunicado no último sábado, dia 13, que apoiam medidas para enfrentar a crescente ameaça de atividades ilícitas de atores governamentais, como o roubo de criptoativos.

Grupos ligados ao governo norte-coreano roubaram um total de 2,3 bilhões (mais de 10 bilhões de reais) em criptomoedas de empresas ao redor de todo mundo entre 2017 e 2022, segundo a Elliptic.

Em abril, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos alertou que cibercriminosos norte-coreanos, incluindo espalhadores de ransomware, ladrões e fraudadores, estavam usando serviços financeiros descentralizados (DeFi) para enviar dinheiro e lavar dinheiro.

As chamadas plataformas DeFi permitem serviços financeiros usando criptoativos e stablecoins sem passar por bancos.

Especialistas apontaram vulnerabilidade no sistema global de Criptomoedas

Em uma nova avaliação de risco do financiamento ilegal de plataformas DeFi, o Departamento do Tesouro Americano descobriu que os criminosos estão explorando vulnerabilidades nos sistemas financeiros para combater a lavagem de dinheiro e o combate ao terrorismo, tanto no país quanto no exterior.

De acordo com o estudo, os serviços DeFi que não cumprem os regulamentos AML/CFT apresentam os maiores riscos financeiros do setor.

O Brasil não foi citado em nenhum desses documentos de forma específica, no entanto, sendo um dos países com a comunidade mais ativa no mercado de Criptomoedas, é de se esperar que sim, o território brasileiro também não esteja seguro de ataques cibernéticos envolvendo investimentos no mundo digital.

Bitcoin vira assunto no BBB e participante afirma ter perdido dinheiro

Os participantes da edição 2023 do Big Brother Brasil mostraram que o isolamento da casa do programa realmente funciona, o que inclui a falta de notícias sobre a economia no geral e também obviamente, o mercado Cripto. Dentro disso está o aumento de preço de 16% que levou o Bitcoin a atingir o patamar de 26 mil dólares no início do mês de março, que, ao contrário do que os participantes vêm pensando, deve ter valorizado suas wallets.

Sem notícias do exterior, os membros do programa estavam preocupados em investir em criptomoedas em declínio.

O lutador de jiu-jitsu do Big Brother, Antônio Carlos Júnior, conhecido como Cara de Sapato, fez comentários sobre o assunto durante um bate-papo com os competidores Bruna e Fred na última segunda-feira (13), antes de ser eliminado poucos dias depois por expulsão.

Após puxarem o assunto de Bitcoins, Cara de Sapata afirmou “estar perdendo muito dinheiro nisso aí”, crente de que a moeda que quando entrou no programa de fato estava em queda, seguisse em baixa.

Participante do BBB se mostrou entendedor do assunto

Ainda em conversa, Cara de Sapato mostrou que apesar da crença de prejuízo, sabia do que estava falando e fazendo quando fez seus investimentos na Criptomoeda mais famosa do mundo

O brother acrescentou que o preço do Bitcoin havia caído bastante desde que fez seus aportes, completando que, se a criptomoeda chegasse a 100 mil reais, ele já teria tido bons lucros.

Apesar da fala, o participante seguiu pessimista, e foi acolhido por Bruna, que o consolou dizendo que ele está na casa a apenas dois meses, e que não se sabe ao certo o que de fato aconteceu.

Como dito anteriormente, de fato Bruna acertou, já que a principal criptomoeda do mercado atingiu a maior cotação desde junho de 2022. Em reais, o valor está na casa dos R$ 136 mil, segundo o Índice do Portal do Bitcoin (IPB).

Conforme o novo formato da rede Globo para o reality show, o prêmio do BBB desse ano é o maior de todos os tempos, já avaliado em 2 milhões de reais, podendo ainda aumentar.

Agora sem chances de ganhar, caso ainda estivesse no programa, os 2 milhões desejados pelos participantes poderiam se tornar 15 Bitcoins de acordo com a cotação atual.

Além das Criptomoedas, cara de sapato se mostrou engajado em outro segmento de “investimento”, já que afirmou que, caso não se dê bem nas criptos, vem se dando muito bem ultimamente em apostas.

“Aposta, eu só ganho. Tô dizendo pra você que com Bitcoin eu tô perdendo, mas com apostas…”, se gaba o brother.

O lutador, no entanto, foi expulso do programa, como dito anteriormente, após ser flagrado assediando uma das participantes do programa durante uma festa.

Kryptomon; Conheça o projeto de Game NFT baseado em Pokémon

Indo na contramão do mercado de Ativos Digitais que ainda tenta se recuperar do baque do Inverno Cripto, os Jogos NFT/Blockchain não param de crescer, e a cada dia que passa, o número de games do gênero só aumenta. Agora com uma premissa mais voltada para a diversão do que monetização, algumas desenvolvedoras passaram a se inspirar em projetos já existentes, como é o caso do jogo Kryptomon, que através de uma infraestrutura NFT da Binance, se inspira na série de jogos Pokémon.

Ao melhor estilo dos clássicos e famosos games dos anos 90, o Kryptomon usa toda sua base não só em cima de Pokémon, mas também pet apps como o histórico Tamagochi, seguindo um conceito de animais de estimação virtual para a blockchain.

O Kryptomon por sua vez, no entanto, não é o primeiro jogo NFT que se inspira em Pokémon, já que como por exemplo, existe o gigante Axie Infinity, um dos maiores nomes, se não o maior, da indústria de Games NFT.

No entanto, existem diversos fatores que diferenciam o projeto dos Kryptomons, com os de outros do mesmo gênero.

Primeiramente, os Kryptomons são animais de estimação colecionáveis digitais, construídos na blockchain da Binance Smart Chain (BSC), comprados a partir do token BEP-20 dedicado totalmente ao KMON.

No game, o objetivo é se tornar o melhor treinador de Kryptomons do mundo, e para isso, o usuário precisará cuidar de seus Kryptomons, treiná-los e criá-los para procriar novos Kryptomons com novas características e níveis mais altos de poder.

O maior diferencial talvez está na mescla desses Mons, já que cada um dos monstrinhos, possuí um código genético único, mas parcialmente mutável, ou seja, ele pode ser totalmente alterado a partir de cruzamentos, desde sua aparência visual até seus poderes em combate.

Entrando agora no que se assemelha a um Tamagotchi, os Kryptomons exigem atenção e cuidados, que se negligenciados, faz com que eles “congelem”, que seria uma espécie de morte simulada. No entanto, existe um modo de descongelá-los, que exige o uso de itens especiais disponíveis no marketplace do jogo, ou seja, para compra com dinheiro real.

Gameplay do Kryptomon

Tirando toda a parte técnica e de cuidado com os Kryptomons, e indo para a gameplay em si do game, o projeto é baseado em um modelo de batalhas com Kryptomons, com o foco na estratégia dos famosos turnos 1 contra 1.

O matchmaking do qual une treinadores em uma partida, é determinado com base nos níveis dos seus Kryptomons, garantindo assim uma experiência justa e equilibrada para os envolvidos na batalha.

Dentro da partida e da batalha, cada Kryptomon tem acesso a 4 ações diferentes, que seriam um ataque físico e 3 feitiços elementares, baseados nos até então 8 tipos, que são; Fogo, Água, Gelo, Terra, Ar, Eletricidade, Fantasma e Grama.

Além do modo de batalha duelo 1 v 1, existe também o modo de batalha em equipe, no qual os treinadores precisam reunir uma equipe de 3 Kryptomons para participar de uma Batalha.

O game já está disponível para download na página oficial do projeto, e já conta com uma boa quantidade de jogadores, com a expectativa que o projeto se torne um dos grandes do mercado NFT.

Festa no Metaverso causa prejuízo milionário; Veja os valores

A “novidade” do Metaverso está começando a ser explorada pelas grandes organizações governamentais, que encontraram nessa tecnologia uma nova forma de interagir com a população e porquê não, fazer política. Exemplo disso foi uma festa milionária em um ambiente no Metaverso promovida pela Comissão Europeia, que é basicamente um braço executivo da União Europeia.

Apesar da empolgação e boa ideia de inovação, a Comissão viu a festa se transformar num verdadeiro flop. Isso porque apenas cinco pessoas compareceram ao evento, que consistia em apresentações de avatares dançando música eletrônica em uma ilha tropical virtual.

Com foco em atrair um público formado por pessoas de 18 a 35 anos não engajadas politicamente, nada deu certo e um investimento de mais de 2 milhões de reais foi por água abaixo.

Ainda segundo a organização, o evento também seria para “intrigar o público jovem, principalmente os que estão no TikTok e no Instagram, e incentivá-lo a se envolver com o conteúdo mais amplo da campanha, o que aumentaria a conscientização sobre o que a UE (União Européia) faz no cenário mundial entre um público que normalmente não é exposto a essas informações”.

De acordo com informações de jornais europeus, essa iniciativa de investimento partiu de um projeto chamado Global Gateway, que inclusive, pretende investir cerca de 300 bilhões de euros até 2027, na construção de novas infraestruturas de Metaverso nos países em desenvolvimento.

Veja como foi a experiência da festa no Metaverso

Um dos poucos participantes da festa no Metaverso promovida pela Comissão Européia, foi o jornalista correspondente internacional Vince Chadwick, da Devex, um dos principais portais de notícias da Europa.

Vince foi apenas um dos convidados para a festa no metaverso, que compareceram, e em seu Twitter contou como foi a experiência, inclusive esclarecendo que foi o último a deixar o evento.

“Estou aqui no concerto de “gala” no metaverso de 387 mil euros do departamento de ajuda externa da UE (projetado para atrair jovens de 18 a 35 anos não engajados politicamente). Depois de conversas iniciais confusas com outros cinco seres humanos que apareceram, eu estou sozinho”, publicou em sua rede social.

Além disso, em sua coluna no Devex, Vince deu seu feedback geral sobre como se sentiu no evento, além de colher análises dos outros participantes presentes, que em sua maioria analisaram o evento de forma bastante negativa.

Diversos outros países planejam grandes investidas do tipo na projeção de tecnologias não só do Metaverso, mas da web3 no geral.

Países como El Salvador, Suíça, Argentina, Inglaterra e até o Brasil, tentam partir na frente quanto a produção de melhores condições para se conviver com essa nova forma de tecnologia que em breve deve “dominar” o ambiente virtual.

Astro da música perde quantia milionária com NFTs; Veja quem é

Desde fevereiro do ano passado, o mercado dos ativos digitais vem passando por uma crise profunda, denominada de “inverno cripto”. Por conta dela, todo o burburinho que se esperava que se mantivesse após 2021 sobre os tokens não fungíveis ( NFTs ) diminuiu consideravelmente em 2022, com uma lasca de esperança ainda agora em 2023. Se tornado uma verdadeira febre em 2021, com valorização surpreendente, os NFTs não escaparam dos bolsos das celebridades, que passaram a entrar no assunto. No entanto, muitas delas sofreram com o inverno Cripto, e hoje contam com um buraco em suas carteiras.

Dentre os investidores mais famosos que perderam dinheiro ao investir em um NFT, está o cantor canadense Justin Bieber. De acordo com dados analisados em cima da coleção BAYC (Bored Ape Yatch Club), da qual Bieber é dono de um token, o cantor teria tido uma perda que pode chegar a 84% do valor investido.

A compra foi efetuada ainda em janeiro de 2022, quando o Inverno Cripto ainda não havia explodido.

Bieber apesar de acabar perdendo dinheiro, inicialmente optou pela opção correta e foi em um ativo confiável, que inclusive foi um dos responsáveis pela popularização de todos os NFTs.

A bagatela paga pelo cantor para contar com um BAYC em sua coleção foi de cerca de 1,3 milhões de dólares, mais de 6 milhões de reais. Ou seja, de acordo com os dados de 84% de desvalorização do ativo, o NFT de Justin hoje estaria listado a “apenas” 69 mil dólares (400 mil reais).

Justin Bieber não foi o único famoso a perder dinheiro com NFTs

Como dito anteriormente, a onda de NFTs não afetou apenas aos investidores e curiosos no assunto, já que diversas celebridades entraram forte nesse mercado. E a maioria delas, assim como Justin Bieber, não se deu bem.

Um dos maiores exemplos disso é brasileiro, o craque da seleção brasileira e do Paris Saint Germain, Neymar Jr, que também em meados do início de 2022, chegou a investir 6,5 milhões de reais em dois itens da mesma coleção Bored Ape Yatch Club.

A queda de Neymar foi rápida, já que cerca de 4 meses depois, ele viu seu ativo derreter de mais de 6 milhões, para pouco menos de 800 mil.

O jogador ainda assim manteve por muito tempo a imagem de seu NFT como sua profile PIC nas redes sociais, inclusive personalizando produtos como camisetas, chuteiras, bolas e banners com seu Ape, na busca clara pela valorização.

De acordo com especialistas, independentemente do Inverno Cripto e outros fatores prejudiciais no mercado de ativos digitais, o movimento de compra dos BAYCs tanto por parte de Neymar como de Justin, não foi adequado, isso porque mesmo antes de suas desvalorizações, o token possuía características muito comuns pelo seu preço, com o de Bieber por exemplo, estando classificado como o 9.810º mais raro de uma coleção de 10 mil NFTs.

Atualmente para se ter noção, NFTs nessa faixa de raridade são encontrados por ⅙ do que foi pago pelos famosos.

O Inverno Cripto chegou ao fim? Veja o que os especialistas tem a dizer

Desde meados de 2022, o mercado de Criptomoedas não é o mesmo que teve um boom em 2020 e 2021, que chegou a mudar vidas e criar verdadeiros impérios. O motivo de tal queda e mudança de patamar é o chamado Inverno Cripto, que como indica o nome, chegou para congelar um dos mercados mais lucrativos do mundo.

No entanto, após mais de um ano de preocupação e crise, o cenário enfim parece estar caminhando para o otimismo, o que faz levantar a questão de que se o Inverno Cripto já chegou ao seu fim.

Apesar do cenário positivo que se forma em torno do mercado de grandes Criptomoedas, como o Bitcoin por exemplo, é difícil cravar que o inverno cripto acabou de fato e que estamos no início de um novo ciclo de alta.

De acordo com especialistas, a recuperação considerável deste início de ano foi muito por causa do cenário macro, que, se voltar a piorar, pode trazer mais quedas para o mercado Cripto.

Ou seja, ainda não tem tempo o suficiente para sustentar a hipótese que o Inverno chegou ao fim ou não.

Em entrevista à rede de notícias “Portal do Bitcoin”, o especialista no assunto Rony Szuster, afirmou que tal narrativa de fim do Inverno Cripto deve se consolidar somente no ano que vem, com a aproximação tanto do halving do bitcoin como a entrega de atualizações importantes em projetos como Ethereum.

O que fazer para o Inverno Cripto chegar ao fim

Assim como prever quando o Inverno Cripto irá acabar é difícil, descobrir um jeito de parar o mesmo também não é fácil.

Obviamente a um bom tempo os grandes chefes de corporações tentam encontrar essa resposta, até mesmo para prever uma nova onda de investimentos. Porém, algumas teorias voltam o assunto.

Uma delas é fomentada pelo gestor de portfólio da Hashdex, João Marco Cunha, que acredita que a volta do crescimento depende de um fator crucial.

“Para o inverno cripto chegar ao fim, é preciso que a conjuntura macro pare de atrapalhar e que os investidores retomem algum nível de apetite ao risco, possibilitando que os preços reflitam os avanços em fundamentos observados desde o ano passado. Por enquanto, o Bitcoin e os demais criptoativos seguem com grandes perdas em relação às máximas registradas em 2021”, declarou João também em entrevista ao portal “Portal do Bitcoin”.

Concluindo, é difícil saber na atual conjuntura quando se deve estocar, comprar ou vender Bitcoins, ETH e etc. Indo da estratégia de mercado de cada um quanto ao assunto no momento.

Conheça a coleção de NFTs que fez história ao esgotar em minutos

Lançadas no ano passado, ainda no início de abril, a coleção de tokens não fungíveis (NFT) esportivos ‘Vayner Sport Pass’, do guru da tecnologia Gary Vee, bombou e esgotou seus estoques em 20 minutos. Baseado em uma rede de ETH (Ethereum) a coleção foi uma das que mais valorizou no mercado da época, no entanto, meses se passaram, e hoje a visão sobre os tokens colecionáveis não são as mesmas, muito devido ao ‘inverno cripto’ que abalou a web3.

A VaynerSports é uma das empresas geridas pelo também colecionador de NFTs, Gary Vee, essa por sua vez, em parceria com seu irmão, AJ Vaynerchuk, que também é sócio no projeto dos tokens não fungíveis.

VaynerSports se trata especificamente de uma agência de representação de atletas e marketing para os mesmo com escritórios nas principais cidades dos Estados Unidos.

Os NFTs “VaynerSports Pass” contém características físicas de fato de passes, personalizados de acordo com o esporte que representam como se fossem tickets.

Os tokens oferecem benefícios exclusivos relacionados ao esporte sinalizado na peça, visando construir toda uma comunidade e vantagens em volta da modalidade.

Entenda o funcionamento da coleção NFT

Em postagem de anúncio, feita na página do projeto, em abril, foi explicado inicialmente como funcionária.

“Seu VSP lhe dará acesso à comunidade privada Metalink e você será elegível para eventos, brindes e conteúdo exclusivo com atletas da VaynerSports”, afirmaram.

Dentre os esportes estão tênis, futebol, golfe, basquete, futebol americano e até mesmo E-Sports.

Também em pronunciamento na época, AJ Vaynerchuk comentou sobre estar obcecado em trazer um sistema de NFT que não conta só como ativos, mas que também traz interação aí detentor.

“Nós levamos nosso tempo com este. Realmente pensando no valor que poderíamos trazer aos nossos detentores, tanto digital quanto fisicamente. Estou obcecado com a interseção de esportes e NFTs há algum tempo”, revelou em seu Twitter.

Atualmente, fórmulas de projeto como essa são mais do que comuns, mostrando uma nova tendência que surge não só em Blockchains ou empresas, mas também em federações e times dos mais variados esportes.

Mais de 15.500 unidades foram distribuídas na “pré venda” sob o valor mínimo de 0,155 ETH, cerca de 2.478 mil reais na cotação da época (atualmente esse valor em ETH é de em torno de 1300 reais).

Os ativos esgotaram em impressionantes exatos 20 minutos no OpenSea, marketplace de NFTs escolhido para presidir a venda dos VSP.

A expectativa dos desenvolvedores da coleção de vendas iniciais eram de mais de 38 milhõess de reais, no entanto, estimasse que esse valor quase dobrou só na estreia.

A fama e o hype em cima dos ativos causou o óbvio ânimo dos donos do projeto, que em contato com seus parceiros atletas se disseram animados e os profissionais mais ainda, pela oportunidade de estarem presentes em eventos e como brindes exclusivos.

“Nossos atletas estão animados com o VSP. Muitos deles estão colecionando NFTs há meses, e planejamos apresentá-los por meio de eventos digitais e presenciais exclusivos. Atualmente trabalhamos com mais de 100 atletas de futebol, beisebol, MMA e esports”, completou AJ ainda em seu Twitter.

Projeto de Jogo NFT faz história no mercado dos Esportes

Fugindo do mercado de nicho que geralmente é criado quando se fala em NFTs/Jogos NFT e esporte, surge o projeto ambicioso da Tradestars, um Game Blockchain baseado em uma rede de Ethereum que traz elementos de negociação nos mais variados esportes, ampliando um leque de público que não deve ficar só no amante de basquete e futebol.

O projeto do Tradestars apesar de agora tomar rumos promissores, já existe desde janeiro de 2020, quando em seu lançamento atingiu 30.000 usuários rapidamente. No entanto, o boom não chegou, focado apenas em um esporte, o Cricket, a desenvolvedora a partir de um estudo de mercado trouxe a tona a ideia de juntar todos os esportes em um só lugar e com uma só moeda, evitando que para se divertir com o seu esporte favorito tenha de entrar em outras redes Blockchain e Jogos diferentes.

Futebol, beisebol, basquete, futebol americano e corridas de carros são alguns dos esportes presentes na plataforma, que tem planos para que em breve adicione ainda mais modalidades no portfólio.

Atualmente em fase de pré- registro para sua segunda versão, que será lançada oficialmente em novembro, as ações já podem ser compradas e analisadas pelos interessados e curiosos.

Como é o Game NFT

Como dito anteriormente, basicamente, o Game NFT se apoia em uma mecânica onde os jogadores negociam ações e dão valor a atletas dos esportes presentes influenciado pelo desempenho real dos mesmos. Sendo assim cria uma rede de lucro onde se pode “comprar” um atleta quando ele está em baixa em certa competição, e vender na alta a partir do momento que ele passa a ter boas exibições.

Sendo assim, o Trademaster aposta no conhecimento não do mercado de ações e valorização de NFTs, mas também no conhecimento geral sobre esportes, que é muito importante nesse gênero de Jogo.

Classificado em um mercado mainstream como um Fantasy Game, o Trademaster tenta fugir desse estereótipo que hoje domina a rede com tanto sucesso.

Dando lucro a partir do trade dos atletas e de campeonatos através de modalidades, os valores quanto a custo de personagens iniciais, contas e taxas não foram revelados, com data prévia de anúncio para perto de seu lançamento apenas.

A classe de ativos digitais atrelados aos esportes, principalmente com os Fantasy Games, vem sendo o sucesso da vez no mundo dos Tokens Não Fungiveis (NFT).

Superando até mesmo um momento de baixa do mercado web3, o segmento aposta na diversão e na intuição sobre o mundo dos esportes em cima de uma proposta de lucro e renda extra.

Presentes sob grandes redes de Blockchain, que vão de ETH, Solana e até mesmo as próprias, como é o caso da Sorare, que conta com sua rede de marketplace única, esse mercado na rendeu expectativas de vendas e rentabilidade que passam da casa dos bilhões para os próximos anos.

A expectativa é de que além do lucro, até 2025 suba de forma exponencial a quantidade de usuários e interessados em ingressar nesse universo, não apenas visando o dinheiro, mas também, a diversão.