UFJF retoma aulas presenciais de seis cursos nesta segunda

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) retornou, nesta segunda-feira (6), com as atividades presenciais dos cursos de Farmácia, Jornalismo, Rádio, TV e Internet (RTVI), Medicina, Enfermagem e Odontologia. Conforme o calendário semestral, o semestre tem previsão de término no próximo dia 5 de outubro.

De acordo com a instituição, os estudantes dos três cursos de saúde começam o segundo semestre letivo do ano passado, ainda que exista uma similaridade do cronograma entre os calendários. As graduações de Farmácia, Jornalismo, Rádio, TV e Internet (RTVI) iniciam o primeiro semestre letivo de 2022.

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Os alunos que não tiveram interesse em disciplinas e pensem em pedirem dispensa vão ter o período entre 6 e 24 de junho para acionar a Central de Atendimento (CAT). No dia 10 do mesmo mês, os coordenadores vão realizar as matrículas em disciplinas com vagas ociosas.

Outro comunicado da UFJF está relacionado ao trancamento de matéria. A data limite para essa ação é dia 15 de julho. O procedimento necessita ser realizado pelo Sistema Integrado de Gestão Acadêmica (Siga).

Até o momento, a obrigatoriedade da comprovação do passaporte vacinal contra a Covid-19 em atividades presenciais nos ambientes da Universidade está suspensa. A medida foi tomada pelo Conselho Superior (Consu) do local, por meio da Resolução nº 25.2022.

Nesse sentido, todos os status da matrícula no curso dos estudantes com dados “em suspensão” vão ser ativados de forma automática pelo Centro de Gestão do Conhecimento Organizacional (CGCO).

Universidades federais de municípios mineiros pede recomposição de verbas de

Os estudantes do ensino superior nos municípios Juiz de Fora, São João del Rei e Viçosa podem sofrer mudanças internas nas universidades UFJF, UFSJ e UFV, respectivamente. Isso porque, o governo federal anunciou o bloqueio de 14,5% da verba dos centros educacionais e institutos federais para despesas de custeio e investimento.

Em decorrência do acontecido, as universidades federais dessas cidades do Estado de Minas Gerais divulgaram notas de repúdio após a medida governamental.

O bloqueio, em vigência desde a última sexta-feira (27), influencia diretamente no orçamento de entidades filiadas ao Ministério da Educação.

Três delas é a Capes, responsável pela coordenação dos cursos de pós-graduação, a Ebserh, gerenciador de hospitais universitários e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FND), que ajuda estados e municípios na garantia da educação básica de qualidade.

Acima de tudo, o governo brasileiro aponta que o contingenciamento é preciso para alcançar o objetivo de cumprir o teto de gastos, regra limitadora do crescimento das despesas públicas.

Insatisfeitas com a solução, a Universidade Federal de Juiz de Fora e a Universidade Federal de Viçosa emitiram comunicados ao g1 por meio de uma nota divulgada pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

“Inadmissível, incompreensível e injustificável o corte orçamentário de mais de R$ 1 bilhão que foi procedido ontem pelo governo (27/05/22) nos orçamentos das Universidades e Institutos Federais brasileiros”, cita um trecho da nota oficial.

“Após o orçamento deste ano de 2022 já ter sido aprovado em valores muito aquém do que era necessário, inclusive abaixo dos valores orçamentários de 2020; após tudo isso, o governo federal ainda impinge um corte de mais de 14,5% sobre nossos orçamentos”, afirma um segundo trecho.