Vacina contra o coronavírus produzida pela UFMG

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou, na última segunda-feira (3), a autorização para que a SpiN-TEC, vacina contra a Covid que está em elaboração pelo Centro de Tecnologia de Vacinas da UFMG, seja aplicada na fase de testes em pessoas. Esse é o retrato do teste clínico, que deve começar até o término deste mês.

A vacina, na etapa dos testes pré-clínicos, não gerou efeitos colaterais adversos, o que especificou a capacidade de produção de anticorpos. Por essa razão, os exames comprovaram também que a dose é eficaz contra distintas variantes do vírus, garantindo que houve proteção aos casos de Covid grave tais quais no modelo moderado.

De acordo com o coordenador da pesquisa, Ricardo Gazzinelli, a SpiN-TEC pode corresponder a primeira vacina humana totalmente desenvolvida no Brasil. No âmbito da universidade, essa conquista expõe um legado para o desenvolvimento de imunizantes para outras doenças.

O financiamento do estudo será por propriedade da UFMG, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação, Fiocruz e Prefeitura de Belo Horizonte. A princípio, existe a previsão de que a dose seja aplicada na população a partir de 2023.

UFMG tem vitória em competição mundial de energia limpa

Alunos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) se sagraram campeões da Shell Eco-marathon, um dos principais torneios de eficiência energética em esfera mundial. O Milhagem UFMG disputou a categoria bateria elétrica e elaborou o protótipo capaz de percorrer 312 quilômetros com um quilowatt, o que corresponde à extensão de Belo Horizonte a Rio de Janeiro.

“A gente quer percorrer cada vez mais, gastando cada vez menos”, frisa a integrante da equipe e estudante do curso de Engenharia Mecânica da UFMG, Alessandra Eloy, em entrevista ao portal Estado de Minas.

O projeto foi formalizado em 2005, com a presença massiva dos alunos de engenharia da universidade. A participação inaugural aconteceu na competição da Shell foi em 2016, quando ela foi realizada pela primeira vez no país. Na edição mais recente, que aconteceu na semana passada, no Rio de Janeiro, competiram grupos formados por estudantes de várias partes do Brasil e também da Colômbia, Peru, México e Argentina.

Assim como a categoria de bateria elétrica, a competição ainda contempla inscrições de motores a combustão, que diminuem o consumo de etanol. Agora, a equipe brasileira disputará uma nova fase da competição, nos Estados Unidos.

Estudante sai do coma, após ser encontrada em estado grave na UFMG

Há pouco menos de uma semana, na última quinta-feira (14), uma estudante de química de 21 anos foi encontrada em estado grave na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e saiu do coma. A jovem ficou internada no Hospital Vila da Serra, em Nova Lima, na Grande BH.

Apesar de estar na etapa de despertar com a remoção da sedação, Juliana Vieira permanece sem se comunicar. Ainda na última terça-feira (19), familiares da jovem vão até a universidade para dialogar com funcionários e representantes.

A projeção é ter acesso a maiores informações acerca do caso. Já as razões do caso ainda são desconhecidas. Há dois dias, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) acionou a família da jovem para poder acessar as imagens de câmeras de segurança próximas ao local em que ela foi encontrada, às 22h05.

A estudante de química estava em um bar situado em frente à UFMG e deixou de perto dos amigos às 21h40 para buscar por água. Após ficar 25 minutos desaparecida, ela foi encontrada sem conseguir citar uma palavra por uma aluna. Ao notar Juliana ter convulsões, a aluna contatou o SAMU.

Por meio de nota, a UFMG ressaltou que “lamenta o acidente ocorrido com a estudante” e acrescentou que está “à disposição da família”.
“A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) lamenta o acidente ocorrido com a estudante Juliana Vieira Ferreira Ribeiro, na última quinta-feira, 14 de julho. Por volta das 22h15, a Divisão de Segurança Universitária foi acionada e acompanhou a chegada e o atendimento feito pela equipe de socorristas do Samu. Desde então, a UFMG colocou-se à disposição da família, prestando-lhe as informações e oferecendo o apoio necessário” , declarou.