Equipe do futebol brasileiro processa rede de criptomoedas

Atualmente na série B do campeonato brasileiro, muito por conta das finanças quebradas, o gigante de Minas Gerais, Cruzeiro, viu na onda dos Fan Tokens, uma oportunidade a mais além da compra de uma porcentagem do clube por parte do ídolo Ronaldo Fenômeno, em se reerguer. No entanto, o que parecia sonho se tornou um pesadelo com uma série de problemas com uma rede de criptomoedas que faria os tokens da Raposa.

O Fan Token além de ter o objetivo de ajudar o clube do coração do torcedor, traz benefícios exclusivos e intimistas na relação de torcida e time. Podendo ter maior participação e até poder de decisão dentro do clube, a ação ajudaria o Cruzeiro a trazer a confiança de sua torcida de volta.

Os Mineiros, no entanto, foram contra a maré de clubes que vinham fazendo parcerias com a Socios.com, experiente no mercado de Fan Tokens, assinando com uma corretora de criptoativos nacional, a FAARO. Que ao lado também teria a criptomoeda nacional Lunes, onde também seria lançado o Token do time de Minas, chamado de CRZ.

No entanto, de acordo com clube, várias cláusulas do contrato foram quebradas, sendo elas fundamentais para a continuidade do projeto.

O Cruzeiro também alega que deveria ter recebido das empresas R$ 5 milhões como pagamento no meio de 2021, com mais R$ 1 milhão a ser pago até 15 de dezembro do mesmo ano.

A FAARO e a Lunes foram colocadas pelo time mineiro na justiça, com a pedida de cancelamento imediato do contrato e atuação contra ambas.

Criptomoedas do Cruzeiro é cancelada

O aguardado lançamento pela torcida do Cruzeiro Coin foi adiado pelo clube, que anunciou oficialmente em todas suas redes o desacerto com as empresas até então parceiras.

Um início de pré-venda chegou a acontecer para os torcedores, disponibilizando uma parcela das CRZ. Não se sabe o quanto foi lucrado e se o dinheiro foi devolvido aos devidos compradores.

Apesar do certo fracasso quanto a ideia posta em prática, o Cruzeiro não deve desistir da ideia de fazer sua “criptomoeda“.

O Fan Token vem dando certo para diversos clubes no mundo, existindo inclusive bons exemplos no Brasil de como esse sucesso pode alavancar financeiramente uma equipe.

Pioneiro dos tokens utilitários no Brasil, justamente o maior rival do Cruzeiro, o Atlético Mineiro, é exemplo de venda que deu certo. Em questão de minutos que o $GALO foi posto a venda, o time alvi negro faturou mais de 2 milhões de reais.

Outro gigante brasileiro, o Flamengo, também em minutos viu seus tokens serem vendidos e atingirem a marca de 5 milhões em 12 minutos.

A tentativa do Cruzeiro na justiça deve ser a última passiva antes de tomar uma atitude. Se caso a audição não atenda o pedido feito pelos mineiros, a defesa do Cruzeiro pede que os Fan Tokens sejam negociados apenas pelo próprio clube, sendo suspenso certas cláusulas do contrato com a FAARO e Lunes.

Caso consiga enfim lançar seu Fan Token, o Cruzeiro se junta a Atlético Mineiro, Flamengo, São Paulo, Athletico Paranaense, Santos, Palmeiras, Coritiba, Fluminense e Vasco, no universo visionário que aponta a substituição dos sócios-torcedores.

 

Maradona ganha coleção de NFTs; Confira

Falecido em 2020, a lenda do futebol argentino e mundial, Diego Armando Maradona, ganhou uma coleção de NFTs inspirada em momentos marcantes da trajetória do craque no esporte, que o colocou como grande rival do Rei Pelé, na disputa de maior nome do futebol.

Os tokens não fungíveis terão o nome de ‘D1OS NFT Club’ e serão negociados na plataforma de investimentos em criptos e NFTs, DAO Maker. A empresa que também é a organizadora do projeto, ainda não deu data para o lançamento da coleção, porém no site, aparece o aviso de em breve e a possibilidade de cadastro para pré-venda.

Ainda sem muitos detalhes concretos, o que se sabe é que os NFTs de Maradona terão envolvimento também da Bitflix, Metaverso de cinema que se encontra envolvido com grandes nomes, como o streaming Netflix. A empresa de Hollywood será responsável pela criação e design de toda a coleção.

“A primeira coleção de NFT Licenciada Oficial de Diego Armando Maradona. Um legado está prestes a ser imortalizado na Blockchain de Ethereum através do D1OS NFT. A DAO Maker está extremamente orgulhosa de fazer parte disso”, informou em seu Twitter oficial, DAO Maker.

5000 peças estarão presentes no que deve ser o início da DAO Maker no segmento de ídolos e NFTs, que é aguardada para nomes como Pelé, Ronaldo, Ronaldinho e outros craques do futebol brasileiro.

Antes de NFT, Maradona já teve própria Criptomoeda

Antes mesmo de virar NFT, em 2020 ainda quando era vivo, a lenda Argentina já “participava” do mundo dos Criptoativos.

A iniciativa da cripto criada na rede ETH (Ethereum), uma das principais do segmento, acabou se tornando um artigo raro e colecionável de Maradona.

Por meio da Sorare, maior nome de NFTs envolvendo futebol e uma parceria com o Gimnasia, clube argentino que já contou com Maradona, o “game” de cartas P2E (Play-to-earn), lançou 100 cartas colecionáveis ERC – 721, que não podem ser replicadas.

Dessas 100, 10 são super raras enquanto uma, a de treinador, quando Maradona foi técnico do time, é a mais valiosa e exclusiva de todas.

Das comuns até a mais rara, os preços variam entre 50 a 60 euros (300 reais) até 13 a 14 mil euros (80 mil reais).

Na Sorare nomes de jogadores brasileiros licenciados como Ronaldo, Rivaldo e Roberto Carlos estão presentes, sempre tidos como peças mais caras, assim como Maradona, muito por seus legados no esporte em geral.

Em 2021, novamente Maradona voltou a “se tornar” um criptoativo. Isso porque argentinos criaram o ‘Maradólar’, moeda que foi distribuída gratuitamente como forma de homenagem ao maior ídolo do futebol dos hermanos.

Bastava se cadastrar no site do projeto, onde foram distribuídos os maradólars. 10.000 unidades chegaram a mão dos cadastrados, que hoje contam com um token não monetário porém exclusivo, que em algum dia ainda pode valer um bom dinheiro nesse mercado de NFTs, que preza pela exclusividade.

A ideia dos idealizadores além de homenagear Maradona, era conscientizar a população Argentina no mundo dos criptoativos, já que o país não aparece nem perto dos centros que se destacam no movimento.

 

Autógrafos de atletas famosos se tornam NFT

As NFTs, ou, tokens não fungiveis, são criptoativos únicos e exclusivos que podem ser expressados a partir de diversos tipos de imagens, objetos, animais e até autógrafos. E é justamente o mercado de autógrafos ao lado de artes, que vem rendendo a maior rentabilidade desse segmento da web3.

Os autógrafos em cards que antes eram considerados antigos artigos de colecionador, hoje é a modernidade das NFTs. De lances históricos e imagens de jogadores, até bolas e uniformes dos mais variados times e esportes.

O pioneiro no assunto foi o projeto NBA TopShot, que até hoje é uma das principais coleções de NFTs envolvendo esportes.

O verdadeiro acervo com milhares de peças reúne lances autografados do basquete da maior liga do esporte do mundo, a NBA.

Os cards animados são negociados entre os compradores na plataforma da OpenSea, maior plataforma de compra e venda de tokens não fungiveis do mundo. O negócio é feito por meio da cripto ETH (Ether), a segunda principal criptomoeda atrás apenas do Bitcoin.

NFTs de autógrafos geram milhões

Assim como as NFTs no geral, os tokens baseados em autógrafos exclusivos geram milhões de reais em negócios.

Seguindo com o exemplo do NBA Top Shot, apesar de conter peças custando na casa dos 10 e 15 dólares, ou, 70 reais, as mais raras, tidas no site como ‘legendárias’. podem custar milhões de dólares.

O mercado do NBA Top Shot levantou só em 2021 quase 10 bilhões de dólares em financiamentos.

O considerado também ‘Fantasy Game’ perdeu fôlego nos últimos meses, com o problema global da desvalorização dos criptoativos, no entanto, ainda é um dos segmentos mais fortes no mercado.

Autógrafos de atletas históricos também são vendidos por grandes preços. Como é o caso da minha de autógrafos da lenda do hóquei Wayne Gretzky, que gerou desde o início do ano 2,5 milhões de dólares em vendas.

O futebol, claro, não escapa desse mercado. O game play-to-earn, Sorare, onde é colocado em jogo cards de diversos jogadores do mundo do futebol, com seus devidos autógrafos, gera também milhares de euros por ano, já que a plataforma tem origem no velho continente.

Cards de jogadores do Brasileirão estão incluídas no game inclusive, tendo como destaque por exemplo um card do centroavante Hulk, do Atlético Mineiro, que foi negociado pela bagatela de 2.2 mil euros, ou seja, 14 mil reais pela cotação atual.

No Sorare os jogadores compram os cards e montam sua própria equipes dos sonhos, negociando também com outros atletas, sendo esse o movimento que gera a renda entre os players.

A plataforma do criptogame é uma das mais movimentadas do gênero, que lucra anualmente desde 2019, o ano de sua criação, bilhões de euros.

O Sorare assim como o NBA Top Shot sofreu com a queda das criptos, no entanto também se mantém como um dos principais no segmento, podendo ser comprado da mesma forma que o parceiro de esporte, com ETH (Ethereum).

Ambos os games usados de exemplos tem o apoio dos times e jogadores que aparecem nos cards. As equipes esportivas principalmente do futebol e basquete, dois dos esportes mais populares do mundo, entenderam que o futuro da economia serão os criptoativos e já começam a se enquadrar nesse meio.