Uso de máscara contra a Covid-19 passa a ser optativo na UFSJ

Grupos como os de estudantes, professores, servidores e visitantes podem escolher entre usar a máscara a partir desta quinta-feira (29), em todos os locais dos campi da Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ). De mofo ao cenário epidemiológico atual ser mantido, a medida vai permanecer válida.

O uso, no entanto, segue sugerido em locais com aglomeração, a exemplo das salas de aula e os restaurantes universitários, principalmente por quem apresentar sintomas gripais ou crise respiratória, ainda que a liberação tenha sido aprovada pelo Conselho Universitário (Consu).

Do mesmo modo, o uso da máscara continua obrigatório às pessoas que morem com alguém que tenha testado positivo para o coronavírus. Uma vez que a própria pessoa tenha sido detectada com a doença, ela deve cumprir orientação médica, assim como atender ao Protocolo de Biossegurança da UFSJ.

O Consu da UFSJ considerou o fato das prefeituras dos campi da instituição, situados em São João del Rei, Divinópolis, Sete Lagoas e Ouro Branco, extinguirem o uso de máscara nas cidades, para tomar a decisão.

Prefeitura de BH decide por manutenção do uso de máscara em ambientes fechados

Na última terça-feira (26), o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), se reuniu com o grupo da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O encontro teve como ponto de debate a avaliação dos resultados do uso de máscaras em ambientes fechados. O objeto ganhou obrigatoriedade desde o último dia 14 de junho, e permanecerá até o próximo dia 15 de agosto, conforme nova decisão.

A medida foi prolongada e comunicada pela prefeitura na manhã desta quarta-feira (27). De acordo com o Executivo, a solução teve influência do Grupo Técnico da Secretaria Municipal de Saúde em um debate com o prefeito. A obrigatoriedade vai ser mantida por conta do surgimento da variante BA5, que possui alto grau de transmissão, na região.

Além disso, outros fatores como o retorno presencial das aulas a partir de 1° de agosto e a baixa cobertura vacinal do público infantil também foram compreendidos. Dessa maneira, a permanência deve ser concretizada nos equipamentos e serviços de saúde da cidade, públicos ou particulares, e no transporte coletivo.

“Continuaremos monitorando todos os índices diariamente para basear as decisões a serem tomadas. Mas é muito importante que a população contribua e mantenha a vacinação em dia para evitar as formas mais graves da doença e, consequentemente, internações . Os pontos de imunização estão abertos diariamente e espalhados pelas nove regionais da cidade para ampliar o acesso dos usuários”, reforça a secretária municipal de Saúde, Cláudia Navarro.

Outros locais, a exemplo das estações de embarque e desembarque de passageiros, self-service dos restaurantes também aparecem no protocolo. Segundo um levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde, mais de 80% das pessoas internadas pela Covid-19 não possuem vacinação ou não têm o esquema vacinal 100% completo.

Prefeitura de BH retoma obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados

O uso obrigatório de máscara em locais fechados de Belo Horizonte passa a ser validado a partir desta terça-feira (14). A medida foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) ainda nesta madrugada. Dessa maneira, a obrigatoriedade, válida até o dia 31 de julho, altera o Decreto nº 17.943.

Em função do aumento da contaminação de pessoas e, consequentemente, confirmação de testes, o uso de máscaras deve manter sobre o nariz e a boca em estabelecimentos e serviços de saúde. Transporte coletivo e estações de embarque e desembarque, além do transporte escolar, também estão inseridos.

Do período de 29 de maio a 4 de junho deste ano, cerca de 20.964 testes foram feitos e a taxa de positividade apresentou 19%. Segundo a prefeitura, o uso do protetor facial em estádios e feiras é recomendável, porém dispensa obrigatoriedade.

Em coletiva apresentada nesta segunda-feira (13), a secretária Municipal de Saúde, Cláudia Navarro, garantiu que os protocolos são revisados por dia e alterados conforme os dados epidemiológicos.

“A partir do momento em que nós obrigamos o uso da máscara vamos não só diminuir a transmissão do vírus como também diminuir a transmissão de outras viroses, principalmente nas crianças e nos pacientes acima de 60 anos. Diminuindo as viroses, diminuiremos o total de atendimentos nos nossos serviços de urgência”, apontou Navarro.

Com a medida, Belo Horizonte é a pioneira no país a voltar a obrigar o uso de máscaras em ambientes fechados. Ainda assim, a cobertura vacinal para o público infantil está abaixo do esperado com 57,1% de imunizados com a segunda dose.

“A adesão ainda não é satisfatória. Então pedimos que nos ajudem com a divulgação da importância da vacina”, destacou a secretária.

Por fim, a Prefeitura organiza ações de repescagem para pessoas já convocadas aos recebimentos da primeira dose, segunda dose, reforço e adicional, ou quarta dose. Os endereços, horários de funcionamento, critérios e documentos necessários para a vacinação podem ser conferidos no portal da Prefeitura.

Uso de máscara em escolas passa a ser optativo em Juiz de Fora

A cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, deu um novo passo frente a pandemia da Covid-19. Nesta segunda-feira (16), a Prefeitura local divulgou que o uso de máscara em ambientes escolares deixou de ser obrigatório. Porém, o Comitê de Acompanhamento Interinstitucional sugere o equipamento.

O objetivo da decisão, publicada na Nota Técnica Nº 01/2022, é indicar e incentivar as medidas de gerenciamento e prevenção do coronavírus. A medida contempla instituições municipais, estaduais, federais e particulares.

De acordo com a Prefeitura, este ofício muda o “Protocolo Sanitário De Retorno às Atividades de Ensino Presenciais no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Município de Juiz De Fora”, divulgado em fevereiro deste ano.

Do contrário, algumas medidas devem continuar ativas nas instituições de ensino. A vacinação da população elegível – sobretudo de trabalhadores da educação, crianças e adolescentes de 5 a 17 anos.

Além disso, questões como higienização recorrente das mãos, limpeza frequente das instalações, disponibilidade de álcool em gel 70% em locais estratégicos para uso dos alunos e colaboradores.